Olá pessoal!
Durante minha última estadia no Brasil, que foi mais longa do que o normal, cerca de 5 meses, o esporte que mais pratiquei foi skate. Queria passar mais tempo com meus sobrinhos, então decidi procurar uma escola de skate para eles. Não encontrei nenhuma escola de skate no Rio de Janeiro, mas perguntei por aí e encontrei a Bia, uma ótima professora que começou a ensiná-los, e acabei entrando na onda também!
A professora Bia é um exemplo de resiliência. Ela aprendeu a andar de skate aos 48 anos, mas agora tem 55 e é uma ótima skatista e professora. Na minha terceira aula, dropei a mini ramp sozinha e comecei a andar de surfskate, que tem um truck frontal bem solto e, com movimentos semelhantes aos do surfe, acelera a prancha e permite curvas fechadas nas paredes. A marca Carver é uma das mais desenvolvidas do mercado.
Apesar do meu receio de cair no chão de concreto, com o uso de proteção, ganhei confiança e me apaixonei pelo esporte! Surfar nas paredes do bowl é uma sensação ótima, além de ser um excelente treino de snowboard.
Os movimentos do skate são muito semelhantes aos do snowboard. Para mim, são mais exigentes, porque os pés ficam soltos na prancha e a velocidade gerada sobre rodas é maior do que na neve. Então, você realmente precisa estar com uma boa base no skate, sem margem para erros.
É isso, rumo a mais uma temporada de inverno no Chile, e torcendo para que a neve chegue logo na zona central, nossa base de treinamento. E, claro, estou morrendo de vontade de descobrir novos parques de skate por lá!
Até mais!



